quinta-feira, 5 de julho de 2012

Prós e contras do e-learning

A propósito das aulas dos dias 28 de maio e 4 de junho sobre as razões  e os desafios institucionais para a adoção do e-learning, realizei esta reflexão:

 “E-learnig e formação”
Desde o final do século XVII, inícios do século XVIII que as novas invenções começaram a surgir com maior frequência. Todo este movimento de investigação e criação que esteve base da emergência do fenómeno da Revolução Industrial foi acelerado por via deste mesmo fenómeno.
Nas últimas décadas, as tecnologias têm constituído uma realidade incontornável que tem alterado os paradigmas da comunicação humana desencadeando, dessa forma, novas oportunidades educativas. Na sociedade atual o conhecimento e a informação são fundamentais para a formação e o sucesso profissional dos indivíduos. Com efeito, o novo paradigma é orientado pela ideia de “aprendizagem contínua ao longo da vida”, ou seja, constante atualização de conhecimentos e competências em várias áreas de conhecimento.
O ensino à distância é um modelo importante de educação, neste, professor e aluno não se encontram fisicamente no mesmo local e a transmissão dos conteúdos educativos é feita por intermédio dos meios tecnológicos de comunicação. Este sistema promoveu a democratização do saber, gerando condições alternativas de ensino, de educação.
A aprendizagem em regime de e-learning é uma mais-valia para a formação da população. O maravilhoso desta sociedade é de facto serem apresentadas as mais diversas soluções para os particularismos que existem… Nunca em tempo algum na história da humanidade se valorizou tanto o particular, o que não deixa de ser curioso já que vivemos na era do global e da massificação. Mas a verdade é que encontramos soluções e muitas sendo dadas pelo universo TIC para os casos particulares.
De facto com a emergência e o surgimento das novas tecnologias, nomeadamente o ensino online, pode-se falar numa nova pedagogia neo-construtivista internacional no facto de o ensino online utilizar tecnologias que permitem novas formas de interação. Ora tudo isto é espantoso e inovador.
A flexibilidade que esta forma de aprendizagem apresenta possibilita aos formandos uma gestão de tempo fantástica, na medida em que a situação geográfica deixa de ser um entrave, associada a outras (questões familiares ou profissionais) para a frequência de determinados cursos e outras formações, nomeadamente nos ambientes empresariais. Tudo isto trouxe vantagens, na medida em que, através deste sistema podemos gerir o nosso tempo que de outra forma, não seria possível. Todo este processo permite que o formando aprenda ao seu ritmo, desenvolvendo e adquirindo competências.
Não obstante, existem alguns senãos que os passamos a referenciar:
- Ausência de relação humana entre formador e formando;
- Exigências de determinadas tecnologias, pois encontrando-nos num país em que a taxa de analfabetismo global e tecnológico é acentuada …
Embora este modelo seja ainda para algumas pessoas um mundo desconhecido e propício a resistências (normalmente tudo o que é novo cria algum desconforto em algumas pessoas), importa salientar a credibilidade que as Instituições formadoras possam gerar perante o mercado de trabalho contribuindo, desta forma, para que as competências destes novos formandos sejam efetivamente reconhecidas e valorizadas.
Em síntese, cremos que o século XXI não será o século dos que estudaram, mas sim dos que sabem fazer.

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