quinta-feira, 5 de julho de 2012

Cultura digital

Este vídeo não podem perder, está fantástico!!





Este vídeo foi realizado por alunos do Mestrado de Prática e Teoria do Desenho da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Porto, para a Unidade Curricular de Imagem Digital.
A visualização deste vídeo possibilita o alargamento de experiências pessoais, permitindo chegar à compreensão e à reflexão.
Para uma definição de cultura digital é necessário recuarmos ao século XIX quando se produziram novas máquinas e se iniciaram formas de “escrita à distância”, possíveis pelo desenvolvimento das linhas de telégrafo e, mais tarde, pela invenção do telefone. Por outro lado, o filme foi o primeiro meio audiovisual que envolveu conceitos de “armazenamento e distribuição” e as primeiras emissões televisivas eram já sinal de um meio ativo que requeria participação uma vez que o espetador tinha o poder de decidir o que ver. Neste contexto, a Teoria da Informação de Claude Shannon, os trabalhos de cibernética de Norbert Weiner e os trabalhos de programação de Grace Hopper, acompanhados por vários outros acontecimentos sociais, políticos, artísticos e culturais, foram componentes essenciais para a emergência de uma cultura dominantemente digital. No entanto, só nos anos oitenta é que os avanços nas tecnologias da comunicação e dos computadores permitiram que essas teorias se concretizassem. O avanço da relação que o homem foi estabelecendo com a máquina trouxe consigo várias alterações no modo como, consequentemente, se relaciona com a informação e com o conhecimento.
 Atualmente, a palavra “digital” é usada em computadores e em aplicações eletrónicas, especialmente quando a informação do “mundo-real” é convertida num sistema binário. Trata-se de uma definição simples que reúne um conjunto complexo de fenómenos que, por sua vez, desencadearam o simulacro virtual (realidade virtual), a comunicação instantânea, a proliferação dos media e a conectividade global que constitui muita da nossa experiência contemporânea e que se aplicaram no filme digital, nos efeitos especiais digitais, na televisão, na música eletrónica, nos jogos de computador, na multimédia, na Internet, na World Wide Web, na Wireless Application Protocol (WAP) e em manifestações artísticas e culturais.
Este vídeo foi utilizado na sessão de formação, pois a matéria é complexa e com a sua visualização o interesse e a motivação do grupo são mantidos logo desde o primeiro momento.
A sua função comunicacional é claramente motivadora, pois mostra imagens conhecidas por todos (ecografia, jogos de computador, motores de busca, imagens de filmes,...).
Os objectivos da exploração deste vídeo são os seguintes:
-          Ter uma visão sobre o impacto dos media digitais na sociedade;
-          Desenvolver um posicionamento crítico, de análise e reflexão, com características operativas;
-          Identificar novos modelos sócio-culturais e rupturas evidentes em paradigmas instituídos, consequentes da revolução digital.
O vídeo inicia enumerando uma série de novos elementos introduzidos no vocabulário na era digital.
Seguidamente, faz uma analogia entre os sinais vitais do ser humano e a cultura digital, identificando a vida como um brainstorming, onde os indivíduos são constantemente “bombardeados” com informação e imagens, ocupando quase a totalidade da vida dos mesmos.

2 comentários:

  1. Susana, o vídeo é fantástico :)
    A imagem/tecnologia presente desde a vida intra-uterina até o fim da vida, pelo monitor de frequência cardíaca, acho que representa a curiosidade humana que vasculha todas as possibilidades de invenção e reinvenção. Agora o que resta é saber lidar com tudo isso, para não ocupar, como você referiu no texto, a totalidade da nossa vida, do nosso tempo.

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    1. Olá!!

      É isso mesmo! O que é preciso é saber lidar com isto.
      Já conheço este vídeo desde 2005 e nunca tive a oportunidade de o partilhar.
      Penso que agora foi a altura ideal!

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